Testemunhou com a própria vida a
alegria de servir a Cristo em todos os momentos do seu dia
Santa irmã morena, como era
conhecida, nasceu no Sudão, em 1869. Santa Josefina, como muitos naquele tempo,
viveu a dureza da escravidão. Bakhita, que significa “afortunada”, não foi o
nome dado a ela pelos pais, mas por uma das pessoas que, certa vez, a comprou.
Por intermédio de um cônsul italiano que a comprou, ela foi entregue a
uma família amiga deste de Veneza. Ali, ela tornou-se amiga e também babá da
filha mais nova deles que estava nascendo.
Em meio aos sofrimentos e a uma memória toda marcada pela dor e pelos
medos, ela foi visitada pelo amor de Deus. Porque essa família de Veneza teve
de voltar para a África, em vista de negócios, tanto a filha pequena quanto a
babá foram entregues aos cuidados de irmãs religiosas de Santa Madalena de
Canossa. Ali, Santa Bakhita conheceu o Evangelho; conhecendo a pessoa de Jesus,
foi se apaixonando cada vez mais por Ele.
Com 21 anos, recebeu a graça do sacramento do batismo. Livremente, ela O
acolheu e foi crescendo na vida de oração, experimentando o amor de Deus e se
abrindo à ação do Espírito Santo.
Quando aqueles amigos voltaram para pegar Bakhita e a criança, foi o
momento em que ela expressou o seu desejo de permanecer no local, porque queria
ser religiosa. Passado o tempo de formação, recebeu a graça de ser acolhida
como religiosa. Isso foi sinal de Deus para as irmãs e para o povo que rodeava
aquela região.
Santa Josefina Bakhita, sempre com o sorriso nos lábios, foi uma mulher
de trabalho. Exerceu várias atividades na congregação. Como porteira e
bordadeira, ela serviu a Deus por intermédio dos irmãos. Carinhosamente, ela
chamava a Deus como seu patrão, “o meu Patrão”, ela dizia.
Conhecida por muitos pela alegria e pela paz que comunicava, ela, com o
passar dos anos, foi acometida por uma grave enfermidade. Sofreu por muito
tempo, mas na sua devoção a Santíssima Virgem, na sua vida de oração,
sacramental, de entrega total ao Senhor, ela pôde se deixar trabalhar por Deus,
seu verdadeiro libertador. Ela partiu para a glória e foi canonizada pelo Papa
João Paulo II no ano 2000.
Santa Bakhita, rogai por nós!
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