Um santo amado e citado por muitos
santos, como Santo Agostinho, Santo Ambrósio, São Prudêncio e outros que
trouxeram à tona o testemunho desse grande diácono e mártir da Igreja.
Nasceu na Espanha, em Huesca, no século terceiro. De uma família muito
distinta e conhecida por todos, ele escolheu ser cristão e, assim, viver a
santidade.
Vicente viveu num período muito difícil da Igreja. Um tempo em que
Diocleciano e Maximiano – imperadores –, começaram a perseguir os cristãos e
forçar muitos a se declararem a favor dos deuses; caso contrário, seriam
martirizados. O santo de hoje foi um dos que fez a opção por Jesus.
Ele era um grande pregador da Palavra, mais do que isso, buscava viver a
Palavra que pregava, esta que é, antes de tudo, Cristo Jesus, o Santo dos
Santos, o nosso modelo, o nosso Senhor e Salvador. Diante das ameaças do
governador Darciano, ele não recusou a se dizer cristão e fiel ao Senhor.
Os tormentos o perseguiram. Foi um martírio lento, sempre com o objetivo
de vencê-lo para que Darciano se desse como herói diante do Cristianismo, mas
também com o objetivo de levar São Vicente a renunciar a própria fé, a
sacrificar aos deuses. Fiel a Deus e sustentado pela oração, diante de si ele
tinha o seu grande amor: Deus. Sendo assim, ele for martirizado aos poucos, até
mesmo levado à grelha, tendo seu corpo dilacerado, jogado numa prisão e, por
fim, Darciano deixou-o num leito pedindo que cuidassem dele. Ali, sim, ele foi
visitado por outros cristãos e entregou-se a Deus.
São Vicente tornou-se modelo para todos os cristãos e também padroeiro
principal do patriarcado de Lisboa e também da diocese de Faro.
São Vicente, rogai por nós!
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