O santo que nos ensina com sua opção pelo Reino de Deus e de vida
constante na luta para a santidade, é o príncipe Venceslau. Sua história se
entrelaça com a vida e fé da família real. Nasceu em 907. Seu pai, Vratislau,
era duque da Boêmia.
O pai e sua avó eram cristãos fervorosos, ao passo que sua mãe era uma
pagã ambiciosa e inimiga da religião. São Venceslau foi educado pela avó
(Ludmila), por isso cresceu religioso e muito caridoso para com os pobres,
enquanto seu irmão educado pela mãe (Boleslau) tornou-se violento e ambicioso.
Com a morte do pai e pouca idade do santo herdeiro, a mãe má
intencionada assumiu o governo. Sendo assim tratou de expulsar os missionários
católicos. O povo revoltado, juntamente com os nobres pressionaram o príncipe
para assumir o governo e com o golpe de estado Venceslau assumiu em 925.
Nos oito anos de reinado, Venceslau honrou a fama de “O príncipe santo”.
Logo que assumiu o trono, tratou de construir igrejas, mandou regressar os
sacerdotes exilados, abriu as fronteiras aos missionários da Suábia e da
Baviera. Venceslau governou com tanta justiça e brandura que com pouco tempo
conquistou o coração do povo que o amava e por ele era concretamente amado:
protetor dos pobres, dos doentes, dos encarcerados, dos órfãos e viúvas.
Verdadeiro pai.
Este homem que muito se preocupou com a evangelização do povo a fim de
introduzir todos no “sistema de Deus”, era de profunda vida espiritual mas,
infelizmente, odiado pelo irmão Boleslau e pela mãe, que além de matar a
piedosa sogra – educadora do santo -, concordou com a trama contra o filho.
Quando nasceu o primogênito de Boleslau, São Venceslau foi convidado
para um solene banquete onde foi pensando na reconciliação de sua família.
Tendo saído para estar em oração, na capela real, foi apunhalado pelo irmão e
pelos capangas dele. Antes de cair morto, São Venceslau pronunciou: “Em tuas
mãos, ó Senhor, entrego o meu espírito”. Isto ocorreu em 929.
São Venceslau, rogai por nós!
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