Celebramos o grande santo jesuíta, Belarmino, que nasceu em
Montepulciano, no centro da Itália, em 1542. Querido pelos pais e de muitas
qualidades, era irmão de cinco religiosos, dentre os doze, que enriqueciam a
família dos dedicados pais.
Quando os padres da Companhia de Jesus abriram um colégio em
Montepulciano, Roberto foi um dos primeiros alunos na matrícula e no
desempenho. O contato com os padres fez com que o jovem mudasse sua primeira
idéia de ser médico, para inclinar-se em favor da vida religiosa jesuíta.
Depois de conseguir a permissão do pai, que ao contrário da mãe,
apresentava uma certa resistência frente a opção do amável filho, Belarmino com
18 anos, iniciou e concluiu de maneira brilhante sua formação religiosa e seus
estudos de filosofia e teologia, tanto que antes de ser ordenado sacerdote foi
enviado como professor e pregador em Lovaina, na Bélgica, onde ficou dez anos.
Teve importante papel na aplicação do Concílio de Trento, já que ajudou
na formação apologética dos teólogos e pregadores responsáveis na defesa da fé.
Neste sentido Roberto, muito contribuiu ao escrever sua obra de nome
“Controvérsia” e o livro chamado “Catecismo”. Em sua obra “Controvérsias”,
Belarmino explana os seus três grandes amores. Trata da Palavra de Deus, de
Cristo cabeça da Igreja e do Sumo Pontífice.
Era também diretor espiritual do Colégio Romano, tendo sob sua
responsabilidade a formação ascética dos alunos que muito o respeitavam e
admiravam. O Papa Clemente VIII o elevou a cardeal com esta motivação:
“Nós o escolhemos porque não há na
Igreja de Deus outro que possa equiparar-se ele em ciência e sabedoria”.
Quando ficou muito doente em setembro
de 1621, os confrades foram testemunhas do último diálogo dele com Deus: “Ó meu Deus, dai à minha alma, asas de pomba, para que possa voar
para junto de vós”. Morreu no dia 17 do mesmo mês, e pelos seus
escritos recebeu o título de Doutor da Igreja.
São Roberto Belarmino, rogai por nós!
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