Hoje Roma, muitas vezes é chamada de Cidade Eterna, onde
encontramos a Cátedra de São Pedro, ocupada pelo atual Papa Bento XVI.
Roma é considerada pelos católicos como sinal visível do
Sacramento Universal da Salvação, a Igreja; porém, para que isto ocorresse,
muitos mártires deram a vida para “comprarem” com o sangue a vitória do
Cristianismo sobre o Império Romano, que em 381 dobrou os joelhos diante do
verdadeiro Deus e verdadeiro homem: Jesus Cristo.
São Maurício e companheiros faziam parte da tropa dos
valentes guerreiros e mártires do Senhor, que estiveram envolvidos no massacre
da Legião Tebana. O imperador Diocleciano, precisando combater as tropas que
ameaçavam o Império no Oriente, foi ao amigo Maximiano para que o mesmo
organizasse um forte exército. Tendo feito progresso, o imperador mandou que o
exército parasse para descansar e oferecer sacrifícios aos deuses em sinal de
agradecimento.
Imediatamente os soldados
cristãos se opuseram a tal ordem: “Somos teus soldados e não menos servidores de Deus. Sabemos
perfeitamente a nossa obrigação como militares, mas não nos é lícito atraiçoar
o nosso Deus e Senhor. Estamos prontos a obedecer a tudo que não contrarie a
lei de Jesus Cristo.”
Começaram a matar parte deste grupo e o oficial Maurício
com seus companheiros foram os que mais se destacaram pois acolheram, por amor
e fé em Jesus Cristo, a palma do martírio, dando assim, o mais perfeito
testemunho.
Providencialmente, ou seja, como sinal da grande
fidelidade destes cristãos, o local à beira do Rio Ródano ficou conhecido como
Martigny, nome que deriva de mártir. Este fato ocorreu por volta do ano 286, e
é certo que no século seguinte foi elevada uma basílica no lugar da execução e
que, no ano 520, Sigismundo, rei da Borgonha, construiu lá um mosteiro que
subsiste ainda e deu origem à cidade de São Maurício na Suíça.
São Maurício e companheiros, rogai por nós!
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