Não
é verdade que não temos tempo. A nossa vida está cheia de tempos. Precisamos
identificar e tratar dele como quem cuida de um tesouro. Não é a quantidade de
tempo a mais determinante.
Importante é perguntar-se o que fazemos do tempo e investir ai os nossos projetos e sonhos de preferência em favor dos que mais sofrem por motivo da pobreza e discriminações.
Falando do tempo, Bento XVI na sua carta “A esperança que salva” afirma:
“A única possibilidade que temos é procurar sair,
com o pensamento, da temporalidade de que somos prisioneiros e, de alguma
forma, conjeturar que a eternidade não seja uma sucessão contínua de dias do
calendário, mas algo parecido com o instante repleto de satisfação, onde a
totalidade nos abraça e nós abraçamos a totalidade”.
Seria
o instante de mergulhar no oceano do amor infinito, no qual o tempo - o antes e
o depois - já não existem.
Podemos
somente procurar pensar que este instante é a vida em sentido pleno, um
incessante mergulhar na vastidão do ser, ao mesmo tempo que, ficamos
simplesmente inundados pela alegria”.
Sendo
assim, não é tão difícil entender o tempo de Deus para as coisas. Porque Deus é
Amor e a linguagem do amor todos nós entendemos.
Há
um momento para tudo e um tempo para todo propósito debaixo do céu.
Tempo de nascer,
e tempo de morrer;
tempo de plantar,
e tempo de arrancar a planta.
Tempo de matar,
e tempo de curar;
tempo de destruir.
Tempo de chorar,
e tempo de rir;
tempo de gemer,
e tempo de bailar.
Tempo de atirar pedras,
e tempo de recolher pedras;
tempo de abraçar,
e tempo de se separar.
tempo de buscar,
e tempo de perder;
tempo de guardar;
e tempo de jogar fora.
Tempo de rasgar,
e tempo de costurar;
tempo de calar,
e tempo de falar.
Tempo de amar,
e tempo de odiar;
tempo de guerra,
e tempo de paz.
(Livro do Eclesiastes 3,1-8)
tempo de plantar,
e tempo de arrancar a planta.
Tempo de matar,
e tempo de curar;
tempo de destruir.
Tempo de chorar,
e tempo de rir;
tempo de gemer,
e tempo de bailar.
Tempo de atirar pedras,
e tempo de recolher pedras;
tempo de abraçar,
e tempo de se separar.
tempo de buscar,
e tempo de perder;
tempo de guardar;
e tempo de jogar fora.
Tempo de rasgar,
e tempo de costurar;
tempo de calar,
e tempo de falar.
Tempo de amar,
e tempo de odiar;
tempo de guerra,
e tempo de paz.
(Livro do Eclesiastes 3,1-8)
Mesmo
com a esperança naquele que é Senhor do tempo e da história. A pergunta procede
e incomoda a todos: O que realmente faço com o tempo cronológico que Deus me
concede? Temos que confiar na infinita misericórdia de Deus e não percamos
tempo em viver pela fraternidade universal.
Pedro Arfo
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