sábado, 24 de dezembro de 2011

MISSA DE NATAL

A Paróquia São Francisco de Assis realizou na noite deste sábado, 24, a missa de Natal. A celebração foi presidida pelo padre Glauberto e contou com a grande participação da comunidade.

Durante a homilia o padre Glauberto ressaltou a verdadeira importância do Natal, o nascimento de Jesus Cristo e que Ele nasce e está vivo em cada um de nós. “O Verbo se fez carne e veio morar entre nós” (Jo 1). Desde a encarnação do verbo, Deus é verdadeiramente um «Deus conosco». Ele entrou no mundo. Trata-se de uma notícia que não nos pode deixar indiferentes. Se é verdadeira, mudou tudo. Se é verdadeira, diz respeito a mim também.  Mas se Deus está presente, onde e como encontrá-lo? Onde vê-lo? Ou é ilusão? 

O Papa nos fala que Deus está presente, mas nós temos que sabê-lo perceber, afinar nosso ouvido a Ele.  Para o Papa, “significa, portanto, desenvolver a sensibilidade para com Deus, para com os sinais silenciosos pelos quais Ele quer guiar-nos, para com os múltiplos indícios da sua presença. 

A capacidade de perceber Deus parece quase uma qualidade que é recusada a alguns. E, realmente, a nossa maneira de pensar e agir, a mentalidade do mundo atual, a gama das nossas diversas experiências parecem talhadas para reduzir a nossa sensibilidade a Deus, para nos tornar desprovidos a respeito d’Ele. E todavia em cada alma está presente de maneira velada ou patente a expectativa de Deus, a capacidade de O encontrar. A fim de obter esta vigilância, este despertar para o essencial, queremos rezar, por nós mesmos e pelos outros, por quantos parecem ser desprovidos deste sentimento de escuta» e contudo neles está vivo o desejo de que Deus Se manifeste....” O Evangelho nos mostra a possibilidade que cada um tem de “acolher ou não” a luz verdadeira, que ilumina todo homem. Precisa saber reconhecer a luz, acostumar nosso olhar á luz...

Concretamente isso significa olhar ao nosso redor e ver os sinais da sua presença e o que Ele quer me falar através da Palavra do dia, da oração silenciosa, de uma boa inspiração, de um acontecimento alegre ou triste... Fazendo isso perceberemos sua presença entre nós.
 Se queremos acolher o Senhor, não podemos “demorar” “Na nossa vida ordinária, as coisas não acontecem assim. A maioria dos homens não considera prioritárias as coisas de Deus. Estas não nos premem de forma imediata. E assim nós, na grande maioria, estamos prontos a adiá-las. Antes de tudo faz-se aquilo que se apresenta como urgente aqui e agora. No elenco das prioridades, Deus encontra-Se frequentemente quase no último lugar. Isto – pensa-se – poder-se-á realizar sempre. O Evangelho diz-nos: Deus tem a máxima prioridade. Se alguma coisa na nossa vida merece a nossa pressa sem demora, isso só pode ser a causa de Deus. 

Deus é importante, a realidade absolutamente mais importante da nossa vida. É precisamente esta prioridade que nos ensinam os pastores. Deles queremos aprender a não deixar-nos esmagar por todas as coisas urgentes da vida de cada dia. Deles queremos aprender a liberdade interior de colocar em segundo plano outras ocupações – por mais importantes que sejam – a fim de nos encaminharmos para Deus, a fim de O deixarmos entrar na nossa vida e no nosso tempo. O tempo emtregue para Deus e, a partir d’Ele, para o próximo nunca é tempo perdido. É o tempo em que vivemos de verdade, em que vivemos o ser próprio de pessoas humanas . 

Para todos, o Senhor estabelece sinais adequados a cada um. Chama-nos a todos, para que nos seja possível também dizer: Levantemo-nos, «atravessemos», vamos a Belém, até junto d’Aquele Deus que veio ao nosso encontro. Sim, Deus encaminhou-Se para nós. Sozinhos, não poderíamos chegar até Ele. O caminho supera as nossas forças. Mas Deus desceu. Vem ao nosso encontro. Percorreu a parte mais longa do caminho.


































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