O segundo dia de retiro teve início com o Ofício Divino das Comunidades conduzido pela equipe de espiritualidade. Pela manhã Pe. João Batista, Pároco da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, inicia falando que o termo missionário vem do verbo latino “míttere” que se traduz por “enviar”. O missionário é um enviado. Aliás, ele é um ‘chamado’ por ‘alguém’ para ‘ser enviado’ a ‘alguém’, ‘para levar a mensagem’ ‘daquele’ que o envia”. O missionário é um chamado por Jesus Cristo para ser enviado a seus irmãos, a fim de levar a grande notícia da Pessoa, da vida, da verdade revelada e da Igreja do Salvador, a fim de conduzir os ‘anunciados’ a se tornarem discípulos de Jesus.
A espiritualidade missionária nasce, desabrocha, se consolida e o torna missionário ardoroso e persistente a partir de um ‘encontro pessoal’, profundo e transformador com a pessoa de Jesus Cristo, a ponto de ficar ‘encantado’ com Ele, com Sua vida e Seus exemplos de ação, com Sua verdade revelada e Suas propostas de vida.
O exemplo bíblico mais ilustrativo é o encontrado em são João 1,36-39. “E avistando Jesus que ia passando, (João Batista) disse: Eis o Cordeiro de Deus! Os dois discípulos (João e André) ouviram-no falar e seguiram Jesus. Voltando-se, Jesus, e vendo que o seguiam, perguntou-lhes: Quem procurais?’ Disseram-lhe: Rabi, (Mestre), onde moras? Vinde e vede, disse-lhes! Foram aonde Ele morava e ficaram com Ele naquele dia”. Eles ficaram tão impressionados e encantados com Jesus, naquele encontro, que O seguiram para sempre, tornando-se “missionários”, isto é, discípulos, e depois apóstolos de Jesus.
Se quisermos formar missionários valentes e perseverantes precisamos dar prioridade absoluta a dois pontos:
1.Provocar um encontro profundo entre eles e Jesus, a ponto de se tornarem discípulos encantados pelo mestre.
2. Alcançar-lhes uma “efusão do Espírito Santo” a fim de que se cumpram neles as palavras de Jesus: “Mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força; e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins do mundo (Atos1,8)- acrescenta Pe. João Batista.
Dando continuidade todos os presentes foram convidados a fazer a experiência do deserto, do encontro profundo com Deus através da oração.Logo depois Pe. Glauberto, Pároco da Pároquia São Francisco de Assis, prepara a todos para um momento e celebração penitencial.
No período da tarde Ir. Romilda destaca o sentido,valor e finalidade da semana missionária. Diz que a semana motiva cada pessoa para a valorização da vida e da família, e para o diálogo e a vivência dos valores evangélicos. “Acredito que as pessoas vão encarar a fé católica com mais determinação”, reforçou Ir. Romilda.
Mais tarde num clima de muita animação Marlos fala das atitudes, comportamentos dos missionários destacando a simplicidade, humildade no ir de encontro ao outro. Em seguida em pequenos grupos foi discutido o conteúdo destacado por Marlos e apresentado ao grupão.
O dia foi finalizado com uma Vigília, um momento forte de oração ao Santíssimo Sacramento, presidido pelo Pe. Glauberto e a Equipe de Espiritualidade.
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